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CIVISMO, DIREITOS, DEVER E VIVÊNCIA DA CIDADANIA
“É bom preencher seus direitos. Melhor ainda é impender seus deveres como legítimo cidadão”
Civismo é o corolário da consciência pessoal de uma participação ativa e a constatação da devoção pelo comprometimento público, pela conveniência e pela causa pública, objetivando o bem estar igualitário. É a coragem de assumir mudanças pessoais, superando a moral da omissão. É o sêmen, predicado moral e eqüidade que nos impulsiona e incentiva ao bom emprego da virtude, e a conformidade da coletividade. É o amor à Pátria. É o amor à sociedade em que convive. O civismo transmuda o indivíduo num cidadão digno, disciplinado, libente, probo e de caráter altivo em um espaçoso caminho, buscando colocá-lo e revitalizá-lo, dentro de suas particularidades, aos grupos a que ele pertence, sem elitismo, mas com prefulgência.
Civismo é também a comiseração e a mutualidade para com o ser humano. O indivíduo aconchegado aos atos cívicos tem um espírito devotado e abnegativo numa contínua oblação aos seus semelhantes, cotizando-se para o acrescimento comum e uma imutável e inabalável fidelidade aos preceitos legais, aos hábitos e costumes sadios, aos ideais fundamentados na exata observância cultural e nas suas perspectivas, sem interdição, e sem enegrecer ou deletar suas apreciações básicas.
O ser humano para ter os atributos de um autêntico cidadão tem que estar alicerçado em inclinações morais e éticas sólidas, apegando-se com a concepção do seu caráter, num clima de compreensão, de estabilidade emocional, de razoabilidade e de ordem, com equanimidade, dinamismo e verdadeiro espírito de solidariedade humana, sem os retrógrados indicadores abstratos do negativismo derrotista, impregnado na excrescência fomentada nos imobilistas e misoneístas, subjacentes abstrusos da sociedade.
Escreveu Aldous Huxley, escritor inglês:
“Há somente, um canto do universo, que você pode ter certeza de melhorar: e esse canto é o seu próprio eu”.
Todos nós temos direitos e deveres, mas antes de avocar os nossos legítimos direitos, concernentes às pessoas, aos bens e às relações essenciais do cidadão, conforme as regras do Direito, da eqüidade ou da justiça, e temos que fazê-lo, carecemos também exercer os nossos comprometimentos cívicos, que são decorrentes do amor à Pátria, que é na verdade, sentimento superior a todos os que se arrolam com os interesses ou conveniências de ordem individual.
O dever de um modo genérico é a obrigação de fazer ou deixar de fazer algo imposto por alguma lei, pela moral, pelos usos e costumes, ou pela própria consciência. Assim, dever da consciência é aquele que deriva da noção que o homem deve ter do que é bom e justo. Dever de honra é o que resulta das leis e convenções estabelecidas pela sociedade.
A obediência às leis, o acatamento às autoridades, a escolha criteriosa, ponderada e ajuizada de representantes políticos capazes, honrados e determinados, o civismo, a disciplina, a consciência moral e a reverência lépida aos nossos semelhantes, são alguns dos deveres mais importantes para a revitalização da sociedade.
A criatura humana como um ser social, não deve viver descurada dos deveres individuais, porque por estes valores, é que serão aprumados e alcantilados os seus direitos como confiável cidadão. Rezingar seus direitos, sem reciprocamente cumprir seus deveres, é ludíbrio, retrocesso, canalhice e adormecimento social.
Devemos ter um experimento de vida coerente e circunspeto conectado sempre com os arroubos da cidadania, e estaremos dimanando uma sociedade forte, alentada, sem violência e sem cizânia. É preciso coexistir um civismo que nos permita continuamente amar ao próximo com uma ação solidária e consciente; trabalhar pela altivez e nobreza da Pátria e debelar a ausência de conhecimentos, com estudo adequado para si e para sua família, para podermos afrontar as atribulações, desencantos e alternativas da vida moderna.
Devemos também viver uma cidadania que nos dê forças para arrostar e exsolver a miséria, o subemprego e a dor, e obsoletar as injustiças sociais; e nos esforçar sempre para apreender e repensar um civismo intemerato e de escola ativa, de arquétipo às futuras gerações, para entrosamento e materialização de uma sociedade que nos permita conviver com amor, amizade e lenidade, na experiência de todos os dias, sem a legitimação da violência e da opressão, que enjaula a sociedade e mutila os indivíduos, ocasionando a labirintite cívica.
É bom preencher seus Direitos. Melhor ainda é impender seus Direitos como legítimo cidadão, sem abduzir seus deveres.
“A lealdade cívica é o amor à Pátria atuante e desinteressado. Ela se torna mais intensa quando o indivíduo se sente necessário, imprescindível, insubstituível no plano da promoção da cidade. Daí a necessidade de imbuir cada educando de uma convicção profunda de sua missão pessoal. O engajamento é feito do amor. E só se ama aquilo que se conhece. Portanto, todo trabalho cívico não pode ser feito em abstrato, mas sim no terreno concreto dos encargos cívicos diários. O próprio processo escolar, através do sistema do autogoverno, já é vivência da responsabilidade na arte de administrar, utilizando para o bem estar coletivo os dons da liderança”. (Maria Junqueira Schmit)
CL IRACY VIEIRA CATALANO
AUTOR
LIONS CLUBE DE BAURU CENTRO
ASSESSOR DE CIVISMO E CIDADANIA DO DISTRITO LC-8
A PALAVRA DE HONRA
A palavra de honra não deve ter menor eficácia e valor, que um documento, pois tanto numa como no outro, pode uma pessoa perder a sua reputação, comprometer seu nome e o seu futuro. Faltar a um compromisso de honra é faltar à verdade, pois a promessa e a palavra dada são sagradas, como um documento assinado. Não existe coisa mais simples de ser exercitada que a palavra de honra.
A honra é um dos mais belos predicados que um ser humano deve preservar e cultivar.
A beleza verdadeira é a luz que emana da pureza interior
Autor: CL Iracy Vieira Catalano
Assessor de Civismo e Cidadania do Distrito LC-8