A diabetes não discrimina mulheres e homens, crianças e adultos, pobres e ricos, e mata uma pessoa a cada 8 segundos. Esta frases foram utilizadas em cartazes do DIA MUNDIAL DA DIABETES, 14 de novembro, que marca esforços globais de conscientização, sensibilização e educação para a diabetes.
Em Marília - SP, o médico clínico e geriatra, professor da Faculdade de Medicina de Marília - Famema, Ricardo Komastu, associado ativo do Lions Clube de Marília Terceiro Milênio e associado honorário do Lions Clube de Marília Augustin Soliva atendeu ao convite do Grupo da Terceira Idade do Colégio Sagrado Coração e proferiu uma palestra sobre "DIABETES E MEMÓRIA".
Sabe-se que a diabetes do tipo 2 (adulto) é 8-10 vezes mais comum que a tipo 1 (juvenil) e possui um fator hereditário maior que no tipo 1.
Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo.
Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos.
A incidência é maior após os 40 anos.
O diagnóstico pode ser realizado com a medida da glicose no sangue (glicemia).
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
Muita sede;
Vontade de urinar diversas vezes;
Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
Fome exagerada;
Visão embaçada;
Infecções repetidas na pele ou mucosas;
Machucados que demoram a cicatrizar;
Fadiga (cansaço inexplicável);
Dores nas pernas por causa da má circulação.
Além de tratar sobre os importantes aspectos da prevenção e do diagnóstico precoce da diabetes, o DG Ricardo Komatsu explicou os possíveis mecanismos que levam a pessoa diabética ou pré-diabética a apresentar problemas de memória, esquecimento, do transtorno cognitivo leve (MCI) à síndrome demencial (como a Doença de Alzheimer).
Apresentação "Diabetes e Memória"
Até que ponto seria normal esquecer?
Esquecer o ruim...
Lembrar do que foi bom...
Guardar o essencial...
Andar mais leve ao longo do tempo...